Reggae Nacional Brasileiro

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

TRAVESSIA:

“Essa casa não é minha e nem é meu esse lugar”, trecho da poesia da música do grande compositor e cantor Milton Nascimento, que de forma alguma me tocou como uma destituição de propriedade, mas que muito pelo contrário, me inspirou a meditar na trajetória dinâmica da humanidade sobre a terra, batalhão no qual ainda me faço presente.                                                                                                        
Estamos numa  viagem pra vida ou para a morte! Acredito assim, muito embora haja quem não concorde. Isso posto a parte, que responsabilidade hein? Até mesmo os bebezinhos que nascem, tomam carona nesta caravana de homens que se obrigam a ser devidamente habilitados para conduzir com segurança a si próprio, assim como, seus nascidos pelo amor ou ainda que seja pelo vil prazer da carne, de forma que possam conscientemente, aprenderem  conjuntamente a fazerem  o mesmo trajeto, alongando o trecho no tempo e espaço, cada qual  no momento certo ou no tempo adequado. 

Contudo ser  interessante analisar essa corrente de pessoas  por um ângulo que  parece ser até meio que filosófico, a razão me inclina a chamar essa dinâmica da vida, de sistemas integrados.

Sendo assim, é importante avaliar: Habilitar o homem para a trajetória fundamentado em que?  Por quê? E para que? É certo que uma inteligência incomum atribuída apenas à espécie humana, não nos dá o direito de argumentar que estamos na terra, principalmente oportunizados a ler essa matéria formulada letra a letra, palavra a palavra, refletida, repensada, sem enaltecer tal privilégio, para depois, atribuir tudo isso à mera obra do acaso. Entendo que para tudo o que acontece na vida, existe uma razão, um propósito; sobre tudo, pela sabedoria humana que excede ou sobrepõe a inteligência, permitindo respostas para cada problema quando surge, ou então para as múltiplas necessidades.

 Mas o que é um problema então? Penso que seja uma disfunção, ou seja, é uma não conformidade, uma coisa que descola do modelo ou então uma fuga do padrão.  Cabe enfatizar que padrão pode ser compreendido como a figura do big bang na Inglaterra, tomado para referenciar as horas em nível internacional.

Considerando que o certo ou errado confere-se por um modelo  coletivo devidamente aprovado, qual é o modelo padrão para a sociedade atual que me parece transitar sem a devida direção?  Até que alguma coisa me faça sentir melhor ao consultar, ou então, que seja descredibilizada quando sobre ela se profere juramento nos tribunais, ou ainda, seja combatida e desmascarada por nos impor regra de condutas imorais, sugiro a Bíblia Sagrada à ser adotada como padrão para modelar atitudes e comportamentos, desde a formação dos pequeninos, adolescentes e até mesmo a juventude, considerando que é nela que está registrado fundamento para o modelo social:

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, porque até quando se tornar adulto, jamais se desviará dele”.

É desnecessário provar que o adulto que hoje somos, um dia foi uma criança. Se do bebezinho que nasce ao idoso que morre, um encadeamento de atitudes e fatos se sucedem, podemos citar que a dinâmica do aprendizado que se dá,  pode ser comparado a  uma corrente. Penso como fundamental para a solução, ter consciência do seguinte fato:

  “Nenhuma corrente, pode ser mais forte do que o seu elo mais fraco”.

 Na comparação acima referenciada, pergunto: Onde o elo da corrente está  arrebentando, ou aonde a corrente tem se mostrado fraca?

      - Na família?

    - Na educação escolar?

                - Nos homens públicos que representam o estado brasileiro?

                                  - Nas atividades que exerço na empresa em que estou contratado?

Ninguém pode se conformar ou ficar tranquilo com esse estado de coisas, dizendo que o furo do barco está do lado dos que sofrem porque possuem menos.  
O Brasil é uma plataforma única e estamos todos no mesmo barco.
Profunda consciência tem a poesia de TRAVESSIA, tanto que permite refletir a situação nas diversas facetas da vida. “Essa casa não é minha e nem é meu esse lugar”. Não é uma destituição de propriedade; ao contrário, invoca a nossa responsabilidade pela certeza de que os nossos nascidos, aqui continuarão quando a travessia dos idosos estiver terminada, e na obrigação de fazerem melhor do que cada um fez ou que fizemos fundamentados na SAGRADA ESCRITURA, padrão INFALIVEL e SUSTENTÁVEL.

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