Reggae Nacional Brasileiro

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O REMÉDIO SEM RÓTULO:

LEIA A BULA:
 
Quando adoecemos, é evidente que tomar um remédiozinho para passar a dor, seguido de uma prece elevada á Deus para sarar logo, é um comportamento racional, simplesinho e prático. Contudo, ser carinhoso ao dizer remédiozinho, ora...ora ... - “a gente” tem que tomar mesmo, porque é preciso e não porque “a gente gosta”. Se o termo remediozinho no diminutivo, é apenas uma questão de forma ou de estilo e o gosto não agrada e sim desgosta, absurdo mesmo, eu penso que é morrer por não ler a bula do remédio que sara. O Reggae Nacional Brasileiro, talvez seja um remédiozinho. Nem é preciso ler a bula! Está escrita de forma prática; basta apenas um fone de ouvido para ouvi-la de forma agradável, cantada. Fundamental é entender o fundamento: O povo pode até ser especial, contudo, sofre por falta de conhecimento.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O ARROZ COM FEIJÃO:


Eu parecia estar desolado! Imaginem: Mão esquerda espalmada sobre a face do rosto, o antebraço ou cotovelo apoiado sobre a mesa suportando a cabeça levemente inclinada como se fosse uma espécie de mão francesa, enquanto o olhar se perdia na busca de alguma coisa que pudesse ajudar na idéia de compartilhar com os amigos, uma idéia prática traduzida por palavras certas.
            Sorridente e elegante como sempre, minha amada esposa Luzia, disse que estava inspirada a pilotar o fogão, e assim me fazia sonhar com aquele risoto de camarão, quando na verdade estava me proporcionando de forma inusitada ou então diferente, uma tremenda fonte de inspiração.
 Me lembrei até do Jacaré do Terra da Gente, figura que até fez um certo sentido naquele instante, apenas que ao invés da hora do rancho, me fez lembrar desse nosso momento de rache, quando pesa  sobre nós,  fazer tudo que é preciso  ser feito, e de maneira diferente.
No meu estilo familiar de relacionamento perguntei: Bem..., ¼ de xícara de arroz dá para uma porção de refeição para dois? Classicamente respondeu: Sim, se for apenas “pra gente”!  
Com isso, as afirmações de Jean Piaget psicólogo do conhecimento, também se fizeram presentes em meus pensamentos, ao lembrar que afirmou através de seus estudos, que o conhecimento só faz sentido na vida do homem, quando permite que algo aprendido numa determinada experiência ou situação, possa ser aplicado ou mesmo comparado para as diversas situações do seu cotidiano.
Sendo assim, esparramei ¼ de xícara de arroz sobre a mesa da copa, enquanto a Luzia pilotava o fogão e baixinho cantarolava, ( Ensina-me... ensina-me ... ensina me a viver...) quando comecei uma contagem por mais de horas, grão a grão, com a face esquerda do rosto apoiada sobre a palma da mão, numa espécie de terapia que quanto mais o tempo passava, parecia que os grãos nunca terminavam.
Imaginem: Mais de 15.000 grãos de arroz!  É muito? Mas o que isso significa  comparado com uma população de 300 milhões de habitantes que é o que somos?
Se fossemos pensar que um grão de arroz é desprezível, jamais chegaríamos a fazer uma refeição saudável. Cada brasileiro representa um grão de arroz, e porque não dizer que as diferenças representam aqueles que simbolizam o grão de feijão?
Recomendados pelos nutricionistas, a união desses ingredientes básicos, representa o combustível que nos move a ter a força necessária que é a nossa sustentação.
 Não dá para admitir que esse conceito esteja fora do alcance de todos, sobre tudo, da compreensão daqueles que se julgam poderosos por pura arrogância ou ignorância, desprezando o graozinho de arroz que somado aos muitos, fazem a diferença nessa nossa complexa cadeia de valor que toca essa nação.
Seja empresário, seja trabalhador, o ser humano sozinho, nunca chegará a lugar algum!
À bem da verdade, a união entre um homem e uma mulher, é o apogeu das maiores emoções, sendo a UNIÃO de ambos  o clássico mais sonhado, o cerimonial repetido por séculos e em todos os status, cuja sustentação fundamenta-se na mesma simplicidade da química que gera a fusão do prato nosso de cada dia, muito simples mais igualmente famoso, que é  pelo menos “O Arroz com Feijão”.
“Gerir o que quer que seja,  é uma questão de sabedoria e amor”

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

TRAVESSIA:

“Essa casa não é minha e nem é meu esse lugar”, trecho da poesia da música do grande compositor e cantor Milton Nascimento, que de forma alguma me tocou como uma destituição de propriedade, mas que muito pelo contrário, me inspirou a meditar na trajetória dinâmica da humanidade sobre a terra, batalhão no qual ainda me faço presente.                                                                                                        
Estamos numa  viagem pra vida ou para a morte! Acredito assim, muito embora haja quem não concorde. Isso posto a parte, que responsabilidade hein? Até mesmo os bebezinhos que nascem, tomam carona nesta caravana de homens que se obrigam a ser devidamente habilitados para conduzir com segurança a si próprio, assim como, seus nascidos pelo amor ou ainda que seja pelo vil prazer da carne, de forma que possam conscientemente, aprenderem  conjuntamente a fazerem  o mesmo trajeto, alongando o trecho no tempo e espaço, cada qual  no momento certo ou no tempo adequado. 

Contudo ser  interessante analisar essa corrente de pessoas  por um ângulo que  parece ser até meio que filosófico, a razão me inclina a chamar essa dinâmica da vida, de sistemas integrados.

Sendo assim, é importante avaliar: Habilitar o homem para a trajetória fundamentado em que?  Por quê? E para que? É certo que uma inteligência incomum atribuída apenas à espécie humana, não nos dá o direito de argumentar que estamos na terra, principalmente oportunizados a ler essa matéria formulada letra a letra, palavra a palavra, refletida, repensada, sem enaltecer tal privilégio, para depois, atribuir tudo isso à mera obra do acaso. Entendo que para tudo o que acontece na vida, existe uma razão, um propósito; sobre tudo, pela sabedoria humana que excede ou sobrepõe a inteligência, permitindo respostas para cada problema quando surge, ou então para as múltiplas necessidades.

 Mas o que é um problema então? Penso que seja uma disfunção, ou seja, é uma não conformidade, uma coisa que descola do modelo ou então uma fuga do padrão.  Cabe enfatizar que padrão pode ser compreendido como a figura do big bang na Inglaterra, tomado para referenciar as horas em nível internacional.

Considerando que o certo ou errado confere-se por um modelo  coletivo devidamente aprovado, qual é o modelo padrão para a sociedade atual que me parece transitar sem a devida direção?  Até que alguma coisa me faça sentir melhor ao consultar, ou então, que seja descredibilizada quando sobre ela se profere juramento nos tribunais, ou ainda, seja combatida e desmascarada por nos impor regra de condutas imorais, sugiro a Bíblia Sagrada à ser adotada como padrão para modelar atitudes e comportamentos, desde a formação dos pequeninos, adolescentes e até mesmo a juventude, considerando que é nela que está registrado fundamento para o modelo social:

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, porque até quando se tornar adulto, jamais se desviará dele”.

É desnecessário provar que o adulto que hoje somos, um dia foi uma criança. Se do bebezinho que nasce ao idoso que morre, um encadeamento de atitudes e fatos se sucedem, podemos citar que a dinâmica do aprendizado que se dá,  pode ser comparado a  uma corrente. Penso como fundamental para a solução, ter consciência do seguinte fato:

  “Nenhuma corrente, pode ser mais forte do que o seu elo mais fraco”.

 Na comparação acima referenciada, pergunto: Onde o elo da corrente está  arrebentando, ou aonde a corrente tem se mostrado fraca?

      - Na família?

    - Na educação escolar?

                - Nos homens públicos que representam o estado brasileiro?

                                  - Nas atividades que exerço na empresa em que estou contratado?

Ninguém pode se conformar ou ficar tranquilo com esse estado de coisas, dizendo que o furo do barco está do lado dos que sofrem porque possuem menos.  
O Brasil é uma plataforma única e estamos todos no mesmo barco.
Profunda consciência tem a poesia de TRAVESSIA, tanto que permite refletir a situação nas diversas facetas da vida. “Essa casa não é minha e nem é meu esse lugar”. Não é uma destituição de propriedade; ao contrário, invoca a nossa responsabilidade pela certeza de que os nossos nascidos, aqui continuarão quando a travessia dos idosos estiver terminada, e na obrigação de fazerem melhor do que cada um fez ou que fizemos fundamentados na SAGRADA ESCRITURA, padrão INFALIVEL e SUSTENTÁVEL.