Reggae Nacional Brasileiro

terça-feira, 21 de maio de 2013

CONFESSO AOS AMIGOS!
“Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu, a gente estancou de repente ou foi o mundo então quem cresceu, a gente quer ter voz ativa e no nosso destino mandar, mas eis que chega roda viva e carrega o destino pra lá”!... Foi bem assim que escreveu o poeta, compositor e músico Chico Buarque de Holanda, me passando a sensação de estarmos próximo de um presente que sempre escapa do nosso alcance. 

Dai eu filosofo: - Se a inspiração por esses versos do Chico, me traduz ser uma das “tampas do pão”, assim interpreto, considerando que o recheio ou miolo, por mais liberal que seja o momento, por mais moderno ou novidadeiro, me passa a sensação de estarmos vivendo um presente de prazer desejado, que sempre foge das nossas mãos. Todos os acontecimentos, sem nominar a forma ou a fonte, apenas pontuam momentos passageiros levados pelo vento, que ainda nos agulhão pela presença eminente do pânico.

É assim que analiso acontecer o nosso dia a dia, em que supero empreendendo fuga para um endereço que de tão simples e seguro, parece ser ignorado por muitos, senão pela maioria. Vou para o Salmo 91, escrito pelo rei Davi, detentor dos mesmos dotes como possui o grande e secular Chico Buarque de Holanda, como por exemplo,  perpetuado como poeta, compositor, grande músico e cantor, deixando no referido Salmo, e, diga-se de passagem, até hoje muito cantado, cuja letra fala de refúgio em dias de tribulações, ou dias de angústias para os desesperados.

No “endereço” deixou este legado; Salmo 91: “Aquele que habita no esconderijo do altíssimo, a sombra do SENHOR ONIPOTENTE descansara”.

Essa ideologia faz nascer em mim uma força que me inspira, tendo também como exemplo o também grande músico e amigo Dr. Marcos Cavalcante, conhecidíssimo no meio acadêmico, principalmente por ter sido mestre aqui na Unicamp, hoje representando o talento brasileiro dando shows e lecionando, tocando do erudito ao Jazz e etc., principalmente o MPP de uma forma marcante lá na América do Norte, assim como, em outros países. Faço o  destaque, pela forma humilde como a si se refere dizendo estar tocando sua violinha, expressão que me fez, e agora sim, tirar a minha minúscula viola do saco e embalar no humilde som dessa amiga, a letra dessa minha composição que penso caber no contexto, a qual eu chamo de indignação.

 Digo assim: Existem certas coisas tão difíceis de aceitar, nos envolvem, nos agridem, mina as forças pra lutar; o importante é nesta hora, não temer nem fracassar, seja forte e não se entregue jamais; existem atitudes que não cabem aos racionais, que os olhos lacrimejam se recusam a enxergar, dá um nó bem na garganta, necessário é desata-lo, solte o grito calar-se jamais; não se curve ao ser diminuído, dentro de você há um gigante adormecido, antes que o sol vá pro seu leito no infinito, tome nova posição, fazer nada? Não! Deixe de olhar o novo mundo da janela, há caminhos novos pra seguir e a vida é bela, a lua será cheia, quando as noites forem trevas, desanimação, com brava gente não combina..., não combina!

Contudo, o recheio do lanche ser a nossa situação, entrego aos amigos esses meus versos ansiosos que em breve será editado como música, na idéia de que seja pra você a minha parte como a outra “tampa do pão”.