Reggae Nacional Brasileiro

quinta-feira, 27 de junho de 2013

UM ESTILINGUE E CINCO PEDRAS:

Fato tão conhecido na história, que penso ser desnecessário reafirmar o que uma massa esmagadora da sociedade já sabe sobre as virtudes e deslizes do grande rei Davi, considerando a sua ascensão quando praticamente ainda um menino, sendo chamado lá do campo quando apascentava ovelhas de um rebanho. É muito interessante chamar a atenção para um aspecto que pelo menos a mim impressiona muito, sendo este, o talento do rei Davi como músico. 

Verdadeiro, interessante e até servindo como comparativo, o fato até pode ser versado em nossos dias, como se fosse um “início de carreira”, a partir do mais baixo intervalo da escala de valores para o caso na época, seguindo dai uma trajetória de desafios até chegar ao reinado.

Ficou assim registrado, não pelo fato de Davi ter sido um garoto influente, filho de político, de autoridade, um mauricinho mimado ou coisa do gênero, tampouco um anjo encarnado, o que certamente não faria sentido servir de espelho a ninguém, quanto aos seus pontos positivos para nele nos espelharmos. Entendo que foi pela grandeza de reconhecer em tão pouca idade, que na sua impetuosidade, força, talento, coragem e até mesmo nas fraquezas quando fracassava, havia em si, dependência e temor ao Deus poderoso e eterno, que até mesmo quando em circunstâncias de pecado, propriedade esta comum a todos os homens, declarava um sincero e genuíno arrependimento ao seu Senhor, que misericordioso como é, e sempre foi, o perdoava. Contudo, nunca fez “vistas grossas” para seus deslizes, erros e fraqueza, tanto que sofreu seus vacilos na carne ou na família, pagando um alto preço.

Por tudo isso que nos chama a atenção, me prendo a apenas um detalhe simples de todo processo ou da operação, ou seja, o detalhe raiz que originou um reinado poderoso como no caso evidenciado, o qual comparado com a nossa posição frente aos problemas dessa vida, se assim aceitarmos ser comparados. Da mesma forma ou simplicidade como se levantou Davi para ser essa referência, cada um de nós também pode se levantado, desde que, esteja na dependência do Deus poderoso, contudo, devidamente preparado para missões desafiadoras que nos projetam para sermos efetivamente cabeça e não calda, ou seja, a estar no topo da cadeia de valores como referência, merecedores de uma notoriedade semelhante.
 
DETALHE: UM ESTILINGUE E CINCO PEDRAS:
 
O combate entre Davi e Golias, colocava em jogo um alto “negócio”, destacando que a forma como seria disputado, dependia apenas de dois homens com o melhor dos seus talentos. A superioridade bélica para o combate entre um e outro era notável, ficando para o aparentemente mais desarmado, apenas o talento, ou aquilo que podemos observar hoje, num jogador brasileiro como o Neymar, considerado pelo mundo inteiro como um jogador diferenciado. Para quem discursa o direito de ser cabeça e não calda como em muitas situações vimos, numa situação dessas ou então nas múltiplas semelhantes neste contexto econômico em que precisamos de lideranças eficazes, permite-se que faça a seguinte reflexão: Será que como o rei Davi ou mesmo o Neymar, estou devidamente preparado? Até ai então, não se trata mais do: O que?..., e sim,... de quem!

A arma de Davi era simples, apenas cinco pedras quando precisou apenas de uma, ficando o exemplo de que como administrador que seria, mostrou-se um homem prevenido, como da mesma forma, também usou um estilingue chamado na época como funda, que como estilingue, eu mesmo usei muito, quando nas minhas traquinagens de menino.

Fica a mensagem de que, se sua arma for simples, não há problema algum para que mereça destaque e chegue ao reinado, desde que, seja eficiente no que concerne a resolução de problemas em arenas de grandes combates.

Ainda que seu armamento seja potente como o de Golias ou ainda  maior do que um estilingue e cinco pedras, prudente mesmo, é não confiar cegamente na força dos seus braços e por ignorância, excesso de confiança, vaidade,  poder e prepotência,acabar perdendo o combate.         

sexta-feira, 14 de junho de 2013

DESCOLADOS DO PADRÃO:

QUEM?... POR QUÊ? ... 
     Longe de generalizar na consideração, apenas pensei tratar minha preocupação colocando o fato abaixo evidenciado no singular, podendo até não ser somente minha, contudo, falo do fato, na prudência de deixar o sujeito oculto.
 
FATO: - “SABE O QUE FAZ, - FAZ O QUE FAZ E CONTINUA FAZENDO”!
 
         Para embasar meu sentimento, lembro aqui o eminente professor Dr. Walkmim, na época, titular da cadeira de uma das disciplinas do curso de mestrado em qualidade na UNICAMP, quando em uma de suas múltiplas considerações em sala de aula, me lembro de ter dito, que, o homem deixa de fazer o que sabe que é certo ser feito, por pelo menos três razões:
 
- Quando não sabe o que fazer!
- Quando não pode fazer!
- Quando não quer fazer!
 
Estando eu agora, ainda mais convencido de que a solução de problemas embaraçosos passa por um caminho lógico que é o ensinamento, o qual ainda tem uma componente singular que é a tomada de decisão sobre o fazer ou não, dou a transparecer que, de tão profundo e importante os princípios que me ensinaram, entendi valer a pena fazer uma viagem no meu túnel do tempo, me lembrando de quando ainda criança, fase em que asseguro não fazer tão pouco tempo, e até por considerar esse fator marcante para a vida ao longo de tantos anos, concluo que, o principio só prevaleceu tão arraigado, porque a literatura de onde foi extraído é até então, o livro mais lido no mundo, aprovado como literatura padrão para uma sociedade em queda livre ou declínio.
Salvo engano, considero ser notável uma sociedade cada vez mais desolada de modelos perenes, por conta do modernismo que atropelou a tradição, contudo, sem oferecer sequer um rascunho ou projeto, em que a vida possa se estabilizar apesar de toda dinâmica tecnológica que acelera o que é certo ser feito ou não. Entretanto, minha volta ao passado, penso que se justifica apenas para lembrar um fundamento tão importante quanto a aritmética para o homem ou as fórmulas matemáticas, as quais aplicadas como padrão para as ciências exatas, solucionam situações embaraços ou as  extremamente complexas. De ciências exatas para humanas, abaixo registro um dos fundamentos perenes, considerando estar escrito como teoria na Bíblia Sagrada, já citada como literatura padrão e solene:
 
“ENSINA A CRIANÇA NO CAMINHO EM QUE ELA DEVE ANDAR, PORQUE ATÉ QUANDO SE TORNAR ADULTA, JAMAIS SE DESVIARÁ DELE”!
 
Estou convicto de não estar superado, com o pé no passado, doido, fanático, desvairado ou coisa do gênero, fazendo essas minhas considerações ou análise! Imagine que ainda me Lembro, da primeira oração que me foi ensinada pela mulher mais maravilhosa da minha vida, Senhora que por privilégio, orgulhosamente chamo de mãe Maria Messias, que antes de findar sua trajetória matriarcal como exemplo nessa terra, ainda me entregou para uma substituta amiga e fiel companheira, cuja primazia chama-se Luzia. Por tudo, atribuo a importância do seu ensino, assim como, é também, a Biologia para o médico, a saúde para um enfermo ou então a alegria para o tristonho, o trapézio para quem vive o circo, ou mesmo o tombo para o palhaço que faz o outro sorrir estando no picadeiro. Foi uma oração cujo fundamento até aqui nunca falhou, tão simples e ao alcance de todos, a qual assegura uma verdade incontestável para o homem quando adormece para iniciar um novo dia; contudo, raramente ensinada como padrão comportamental no seio das famílias. Confesso que depois de viver modelos tão complexos em meio a coisas tão mascaradas, soa até como constrangedor citar o principio abaixo  nas palavras de uma criança recém-desmamada, balbuciando uma oração simples e verdadeira sãs seguintes palavras:
 
“PAPAI DO CÉU! DEITEI, DORMI E ACORDEI PORQUE O SENHOR ME SUSTENTOU”!
 
Bem mais crescido, penso ser racional compartilhar essas citações tão simples as quais considero como sementes, assim como, outra gama de ensinamentos na mesma linha de raciocínio, recebida das mãos de professores, empresários e bons amigos, que asseguram que agora eu diga: 
 
 FATO: - “SEI O QUE FAÇO, - FAÇO O QUE FAÇO E CONTINUO FAZENDO”!
 
 
        Lembro aqui o que disse o aclamadíssimo Dr. J. M. JURAN, um dos pioneiros do mundo na área de qualidade, quando disse:
 
 
“UM NÚMERO REDUZIDO DE CAUSAS SÃO RESPONSAVEIS POR UMA GRANDE VARIEDADE DE EFEITOS”
 
            Entre os fatos: _ “Sabe o que faz, - faz o que faz e continua fazendo” e _ “Sei o que faço, - faço o que faço e continuo fazendo”, o  pensamento que orienta as atitudes está vinculado ao PADRÃO de onde se obtém os ensinamentos. Embora a linha de raciocínio possa ser relativamente simples, me permito concluir que o certo ou errado que aqui se vive, está vinculado a pelo menos uma CAUSA que nos premia com uma VARIEDADE DE EFEITOS.
Quando a modernidade chega e se instala como forças concentradas que explodem como bombas uma após outra, abolindo a tradição e anunciando tudo que é novo, quando a insegurança prevalece e a sociedade sente estar sendo expulsa da respectiva zona de conforto, onde até aqui dormia em berço esplêndido, vale lembrar-se do que está escrito nas Sagradas Escrituras:
 
"Passarão os céus e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar". Lembrando que esse registro está na Bíblia, a qual me referenciei como literatura padrão.
 Ainda que a forma de afirmar a verdade nela inserida, seja comprometida pelo exemplo dos homens que dela se valem em prol dos próprios benefícios, sua essência nunca muda, deixando o aconselhamento para que realinhemos nossa conduta:
Examine tudo e retenha apenas o que é bom, considerando que mortal mesmo, é nascer, crescer e tentar fazer a travessia nessa terra,  DESCOLADO DO PADRÃO.