Reggae Nacional Brasileiro

segunda-feira, 29 de abril de 2013

QUEM FOI QUE DEU A MANCADA?

        Tarde fria e chuva fina, a exemplo do que cantava uma eminente banda de jovens, todos irmãos, chamada de Golden Boys, quando acontecia um programa badaladíssimo nas tardes de domingo registrado na história do Brasil como Jovem Guarda. Muito embora eu tenha feito esta citação, fico apenas com o “tarde fria e chuva fina”, pra marcar o encontro que tive na feira livre em Limeira, onde fui comer aquele irresistível  pastel, ocasião em que me encontrei com um amigo muito querido, torcedor fanático do Independente Futebol Clube ou Galo da vila como é conhecido, de quem também sou torcedor e tão fã, que compus um dos hinos pra levantar a torcida, todas as vezes que o Galo mete gol e diga-se de passagem, transmitido pelo talentoso  amigo Edmar Ferreira, que transmite tanta emoção, que cada um dos gols, parece que até vale dois.

 Trata-se do meu amigo Furlan! Depois do abraço saudoso e daquele    “como vai à vida” recíproco, aquelas saudações típicas de um encontro, me contou uma fábula sem saber ao certo quem era o autor, mas tão sensacional que acabou me inspirando a compartilhar com os amigos, porque embora meio que engraçada, me permitiu estender a causa, entendendo ter muito a ver com fatos dessa nossa realidade em pauta ou em questão. Vamos á fábula então!

O PORCO E O CAVALO: - Esses dois personagens eram muito amigos e moravam numa fazenda, e aqui na minha criativa imaginação, já aproveitando o gancho para deixar a história mais próxima da nossa realidade, ou seja, um pouco mais humana, diria então que os dois amigos poderiam ser ai, dois colegas de trabalho empregados em qualquer uma das nossas empresas no Brasil. Enquanto o cavalo levantava de madrugadinha e trabalhava de sol a sol feito um burro, indo todos os dias fazer entrega do leite na cidade e pra não voltar com a carroça vazia, já aproveitava para trazê-la carregada de lixos recicláveis, o amigo porco gozava de alguns privilégios: Comia o dia inteiro, passava um bronzeador no corpo à base de lama ou essência de barro, em fim, ficava ali o dia inteiro na fazenda numa náice, (Nice) comendo bebendo, dormindo, e bem maneiro, só pegando um bronzeado. Depois do acontecido que descrevo abaixo, na minha análise, até me arrisco a dizer que o porquinho privilegiado a seu tempo, era um porco que se achava meio que “mauricinho” mas empático, considerando ter se colocado no lugar do amigo para lhe dar o seguinte recado: Hei cara! ...Posso levar um papinho contigo? Claro velho; demorou disse o cavalo ao amigo! Minhas orelhas são grandes assim, para sempre que quiser falar comigo eu lhe dar ouvidos! Pois  éh!,  concordou o porco, e foi então para o fundamento e o conselho. Tenho visto você nesta situação de trabalho duro, nesse pic de sol a sol, levantando pra trabalhar e indo dormir quando o dia já está escuro, sem sequer arrumar um tempinho pra gente jogar conversinha fora, e vou até mais longe ainda amigo, sem ter tempo até mesmo pra “rangar o seu necessário capinzinho”. De uma maneira até emocional assim se expressou: Não é por nada não meu amado, mas com todo seu dinamismo, sua força de trabalho, no meu sentimento, você não passa mesmo é de um pobre coitado! O cavalo que não era um burro, “parou, raciocinou” projetou a orelha do lado direito á frente e a esquerda levemente á trás expressando meio que indignado um... eu acho que é isso mesmo brother, sabe que você está com a razão? Mas e daí “cumpadi”, o que você acha que eu devo fazer então? O tempo de amizade de ambos, permitia até um certo relacionamento de intimidade quanto ao tratamento, quando o porco na intimidade então, disse ao amigo cavalo: Veja bem Kaka! Há tempos venho pensando, e tenho uma idéia pra lhe dar mano! Seja bem vinda disse o cavalo, dessa vez com as duas orelhas projetadas á frente pra não perder nenhuma vírgula sobre o recado. Disse então o porco como se fosse um experiente consultor de negócios: Amanhã quando você acordar e for à garagem da roça retirar sua carroça, ao invés de se apresentar forte, alegre, disposto como é o seu estilo “patriota”, chega lá mancando com uma de suas patas; não importa qual seja ela, mas o importante, é que você dê a mancada! O cavalo, que repito, não era burro, “ponderou” a teoria pelo porco fundamentada, e não deu outra: Chegou para o trabalho mancando e de tal forma, que o filho do fazendeiro ou então do empresário, não teve outra coisa á fazer, que não fosse pegar o celular e ligar para o pai, comunicando o triste fato. Pai..., levantamos tão cedo, mas hoje sinto muito... - o cavalo está mancando tanto que não vai dar pra ir pro trabalho! O pai, um fazendeiro ou empresário focado absolutamente nos negócios ou em apenas ganhar dinheiro como é o perfil de muitos dos nossos empresários, foi muito objetivo, ou então na linguagem empresarial, foi curto e grosso: Está tudo bem meu filho, só que pra não perder o seu dia então, aproveite e  MATE O PORCO!

PRUDÊNCIA nesse mercado capitalista, chá de poejo, caldo de galinha não faz mal a ninguém, muito embora deixo para cada um de vocês a moral da história!????

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