Reggae Nacional Brasileiro

terça-feira, 23 de abril de 2013

OS FATOS NO OLHAR DA HISTÓRIA:

Jean Piaget, renomado psicólogo do conhecimento, afirmou em seus estudos, que, o conhecimento só faz sentido na vida do homem, quando lhe  permite entender que um determinado aprendizado, também possa ser aplicado ou pelo menos correlacionado, com as múltiplas áreas ou atividades do seu cotidiano.

Sei que é um saco falar de história para quem caminha focado apenas na matéria, nas coisas, na “prosperidade” ou nos negócios, considerando que a “tirania da pressa”, tem direciona a sociedade para aquilo que é urgente, de forma a não priorizar efetivamente aquilo que é importante.

Contudo, quando se perde a referência do que é certo ou errado, por conhecer particularmente um pouco da sua obra, lembro aqui o grande músico e compositor Lenine, quando sabiamente recomenda em uma das suas composições dizendo: Quem tem dúvidas: “Vá à fonte, vá à fonte”!

 A fonte trata da essência; penso também que a fonte simboliza a maternidade onde nasce o homem vazio, puro de vaidade, limpo, perfeito de cabeça, assim como também, pode ser representada como padrão para uma análise entre aquilo que é, que foi ou que era, comparado com o pós-fato, ou então ao que aconteceu depois do fato, manifesto como seus efeitos ou desvio do padrão.

Sendo assim, recorro à história, para pontuar objetivamente as múltiplas situações que nos envolvem, até porque, esse “pega pra capar” que a gente está vivendo, onde todo mundo tem plena liberdade de pensar o que quiser, se expressar, agir, se indignar mesmo calado, em fim, podemos dizer que, quem está vivo, como diz na linguagem dos boleiros, estão “batendo na bola” pro lado em que estão virados.

Indo então na fonte e correlacionando com os fatos que entendo como mais evidentes, recorro para a história mais contada no mundo e respeitada por uma massa esmagadora da sociedade, a qual dá conta de que Jesus Cristo o filho de Deus, ao nascer e ser proclamado que seria o rei dos Judeus, enciumou o rei Heródes seu oponente direto, que não sabendo quem seria Ele, foi radical: Mandou matar todas as crianças nascidas, de dois de idade para baixo.

Fixo esse fato como um ponto e forma de ir à fonte, e no contexto, cito Moisés como um segundo ponto do intervalo, cujo fato, também correlaciona o radicalismo de um outro rei, cometendo uma agressividade de mesma essência.

Lembra a história que um povo escravizado tinha a promessa de ser libertado através de um líder. Faraó sendo o rei na época, igualmente não sabendo quem seria este, não excitou em ordenar a morte de todos os meninos nascido dos Hebreus, na certeza de que o libertador seria morto entre esses.

Pergunte agora então você ao Zeca: Porque fazer essa viagem no tempo e o que esses fatos, muito embora sejam relevantes, têm a ver com essa nossa realidade contemporânea?

Pra dizer o que penso, vou então ao fundamento como recomendou Lenine, vou à fonte, correlacionando o acima citado Jean Piaget, respondendo ao amigo, mas primeiramente perguntando:

 - Quem sabe quem serão os lideres do amanhã que o Brasil  necessita para libertar o povo da opressão dos poderosos, ou mesmo dirigir com seriedade os passos que consolidam liberdade plena de uma sociedade, segundo o que recomenda os sagrados ensinamentos como regra ou padrão para o bem estar da humanidade?

Penso estar sendo coerente na minha análise, correlacionando até aqui, tudo que foi fundamentado, se assim me permitirem arrazoar minha particular preocupação:

Penso que, pelo menos num aspecto semelhante existe hoje, comparado com os dois fatos citados, sendo  a  prevalência da mão invisível de um rei, DROGANDO nossas crianças, meninos e jovens, assim como, cauterizando a mente da nossa sociedade, no puro idealismo de provocar a mortalidade que assistimos sendo noticiada entre essa “galera” de tão pouca idade, visando eliminar lideranças a exemplo dos métodos usados pelos reis do passado.

Se as coisas são cíclicas como acontece com a moda, é bom ficarmos atentos, nunca esquecendo que centro avante que mete gol incomoda qualquer zagueiro, e por isso é marcado de perto.           

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