Verdadeiro, interessante e até servindo como comparativo,
o fato até pode ser versado em nossos dias, como se fosse um “início de carreira”, a partir do mais
baixo intervalo da escala de valores para o caso na época, seguindo dai uma
trajetória de desafios até chegar ao reinado.
Ficou assim registrado, não pelo fato de Davi
ter sido um garoto influente, filho de político, de autoridade, um mauricinho
mimado ou coisa do gênero, tampouco um anjo encarnado, o que certamente não
faria sentido servir de espelho a ninguém, quanto aos seus pontos positivos
para nele nos espelharmos. Entendo que foi pela grandeza de reconhecer em tão
pouca idade, que na sua impetuosidade, força, talento, coragem e até mesmo nas
fraquezas quando fracassava, havia em si, dependência
e temor ao Deus poderoso e eterno, que até mesmo quando em circunstâncias
de pecado, propriedade esta comum a
todos os homens, declarava um sincero e genuíno arrependimento ao seu
Senhor, que misericordioso como é, e sempre foi, o perdoava. Contudo, nunca fez
“vistas grossas” para seus deslizes,
erros e fraqueza, tanto que sofreu seus vacilos na carne ou na família, pagando
um alto preço.
Por tudo isso que nos chama a atenção, me
prendo a apenas um detalhe simples de todo processo ou da operação, ou seja, o detalhe raiz que originou um reinado
poderoso como no caso evidenciado, o qual comparado com a nossa posição frente
aos problemas dessa vida, se assim aceitarmos ser comparados. Da mesma forma ou
simplicidade como se levantou Davi para ser essa referência, cada um de nós
também pode se levantado, desde que,
esteja na dependência do Deus poderoso,
contudo, devidamente preparado para missões desafiadoras que nos projetam para
sermos efetivamente cabeça e não calda,
ou seja, a estar no topo da cadeia de valores como referência, merecedores de
uma notoriedade semelhante.
DETALHE:
UM ESTILINGUE E CINCO PEDRAS:
O combate entre Davi e Golias, colocava em
jogo um alto “negócio”, destacando que
a forma como seria disputado, dependia apenas de dois homens com o melhor dos seus talentos. A
superioridade bélica para o combate entre um e outro era notável, ficando para
o aparentemente mais desarmado, apenas o talento,
ou aquilo que podemos observar hoje, num jogador
brasileiro como o Neymar, considerado pelo mundo inteiro como um jogador
diferenciado. Para quem discursa o direito de ser cabeça e não calda como em
muitas situações vimos, numa situação dessas ou então nas múltiplas semelhantes
neste contexto econômico em que precisamos de lideranças eficazes, permite-se
que faça a seguinte reflexão: Será que como o rei Davi ou mesmo o Neymar, estou
devidamente preparado? Até ai então, não se trata mais do: O que?..., e sim,... de quem!
A arma de Davi era simples, apenas cinco pedras quando precisou apenas de
uma, ficando o exemplo de que como administrador que seria, mostrou-se um homem prevenido, como da mesma forma, também
usou um estilingue chamado na época como
funda, que como estilingue, eu mesmo
usei muito, quando nas minhas traquinagens de menino.
Fica a mensagem de que, se sua arma for
simples, não há problema algum para que mereça
destaque e chegue ao reinado, desde que, seja eficiente no que concerne a resolução de problemas em arenas de
grandes combates.
Ainda que seu armamento seja potente como o
de Golias ou ainda maior do que um estilingue e cinco pedras, prudente
mesmo, é não confiar cegamente na força dos seus braços e por ignorância,
excesso de confiança, vaidade, poder e
prepotência,acabar perdendo o combate.
Sábias palavras. Concordo!
ResponderExcluir