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Dai
eu filosofo: - Se a inspiração por esses versos do Chico,
me traduz ser uma das “tampas do pão”,
assim interpreto, considerando que o recheio
ou miolo, por mais liberal que
seja o momento, por mais moderno ou novidadeiro, me passa a sensação de
estarmos vivendo um presente de prazer desejado, que sempre foge das nossas mãos.
Todos os acontecimentos, sem nominar a forma ou a fonte, apenas pontuam
momentos passageiros levados pelo vento, que ainda nos agulhão pela presença
eminente do pânico.
É assim que analiso acontecer o nosso dia a
dia, em que supero empreendendo fuga
para um endereço que de tão simples e seguro, parece ser ignorado por muitos,
senão pela maioria. Vou para o Salmo 91,
escrito pelo rei Davi, detentor dos mesmos dotes como possui o grande e secular
Chico Buarque de Holanda, como por exemplo, perpetuado como poeta, compositor, grande
músico e cantor, deixando no referido Salmo, e, diga-se de passagem, até hoje muito
cantado, cuja letra fala de refúgio
em dias de tribulações, ou dias de angústias para os desesperados.
No
“endereço” deixou este legado; Salmo 91: “Aquele que habita no esconderijo do
altíssimo, a sombra do SENHOR ONIPOTENTE descansara”.
Essa ideologia faz nascer em mim uma força
que me inspira, tendo também como exemplo o também grande músico e amigo Dr. Marcos
Cavalcante, conhecidíssimo no meio acadêmico, principalmente por ter sido
mestre aqui na Unicamp, hoje representando o talento brasileiro dando shows e
lecionando, tocando do erudito ao Jazz e etc., principalmente o MPP de uma
forma marcante lá na América do Norte, assim como, em outros países. Faço o destaque, pela forma humilde como a si se
refere dizendo estar tocando sua violinha, expressão que me fez, e agora sim,
tirar a minha minúscula viola do saco e embalar no humilde som dessa amiga, a letra
dessa minha composição que penso caber no contexto, a qual eu chamo de indignação.
Digo
assim: Existem certas coisas tão
difíceis de aceitar, nos envolvem, nos agridem, mina as forças pra lutar; o
importante é nesta hora, não temer nem fracassar, seja forte e não se entregue
jamais; existem atitudes que não cabem aos racionais, que os olhos lacrimejam
se recusam a enxergar, dá um nó bem na garganta, necessário é desata-lo, solte
o grito calar-se jamais; não se curve ao ser diminuído, dentro de você há um
gigante adormecido, antes que o sol vá pro seu leito no infinito, tome nova
posição, fazer nada? Não! Deixe de olhar o novo mundo da janela, há caminhos
novos pra seguir e a vida é bela, a lua será cheia, quando as noites forem
trevas, desanimação, com brava gente não combina..., não combina!
Contudo, o recheio do lanche ser a nossa
situação, entrego aos amigos esses meus versos ansiosos que em breve será
editado como música, na idéia de que seja pra você a minha parte como a outra
“tampa do pão”.
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