Jean Piaget, renomado psicólogo do
conhecimento, afirmou em seus estudos, que, o conhecimento só faz sentido na
vida do homem, quando lhe permite
entender que um determinado aprendizado, também possa ser aplicado ou pelo
menos correlacionado, com as múltiplas áreas ou atividades do seu cotidiano.
Sei que é um saco falar de história para quem
caminha focado apenas na matéria, nas coisas, na “prosperidade” ou nos
negócios, considerando que a “tirania da
pressa”, tem direciona a sociedade para aquilo que é urgente, de forma a não
priorizar efetivamente aquilo que é importante.
Contudo, quando se perde a referência do que
é certo ou errado, por conhecer particularmente um pouco da sua obra, lembro
aqui o grande músico e compositor Lenine, quando sabiamente recomenda em uma
das suas composições dizendo: Quem tem
dúvidas: “Vá à fonte, vá à fonte”!
A
fonte trata da essência; penso também que a fonte simboliza a maternidade onde
nasce o homem vazio, puro de vaidade, limpo, perfeito de cabeça, assim como
também, pode ser representada como padrão para uma análise entre aquilo que é,
que foi ou que era, comparado com o pós-fato, ou então ao que aconteceu depois do
fato, manifesto como seus efeitos ou desvio do padrão.
Sendo assim, recorro à história, para pontuar
objetivamente as múltiplas situações que nos envolvem, até porque, esse “pega pra capar” que a gente está
vivendo, onde todo mundo tem plena liberdade de pensar o que quiser, se
expressar, agir, se indignar mesmo calado, em fim, podemos dizer que, quem está
vivo, como diz na linguagem dos boleiros, estão “batendo na bola” pro lado em que
estão virados.
Indo então na fonte e correlacionando com os
fatos que entendo como mais evidentes, recorro para a história mais contada no
mundo e respeitada por uma massa esmagadora da sociedade, a qual dá conta de
que Jesus Cristo o filho de Deus, ao
nascer e ser proclamado que seria o rei dos Judeus, enciumou o rei Heródes seu oponente
direto, que não sabendo quem seria Ele, foi radical: Mandou matar todas as
crianças nascidas, de dois de idade para baixo.
Fixo esse fato como um ponto e forma de ir à
fonte, e no contexto, cito Moisés como um segundo ponto do intervalo, cujo fato,
também correlaciona o radicalismo de um outro rei, cometendo uma agressividade de
mesma essência.
Lembra a história que um povo escravizado
tinha a promessa de ser libertado através de um líder. Faraó sendo o rei na
época, igualmente não sabendo quem seria este, não excitou em ordenar a morte de todos os meninos nascido dos
Hebreus, na certeza de que o libertador seria morto entre esses.
Pergunte agora então você ao Zeca: Porque
fazer essa viagem no tempo e o que esses
fatos, muito embora sejam relevantes, têm a ver com essa nossa realidade contemporânea?
Pra dizer o que penso, vou então ao fundamento como recomendou Lenine, vou à fonte, correlacionando
o acima citado Jean Piaget, respondendo ao amigo, mas primeiramente perguntando:
- Quem sabe quem serão os lideres do amanhã
que o Brasil necessita para libertar o povo da opressão dos
poderosos, ou mesmo dirigir com seriedade os passos que consolidam liberdade
plena de uma sociedade, segundo o que recomenda os sagrados ensinamentos como
regra ou padrão para o bem estar da humanidade?
Penso estar sendo coerente na minha análise, correlacionando
até aqui, tudo que foi fundamentado, se assim me permitirem arrazoar minha
particular preocupação:
Penso que, pelo menos num aspecto semelhante
existe hoje, comparado com os dois fatos citados, sendo a prevalência da mão invisível de um rei, DROGANDO
nossas crianças, meninos e jovens, assim
como, cauterizando a mente da nossa sociedade, no puro idealismo de provocar a
mortalidade que assistimos sendo noticiada entre essa “galera” de tão pouca
idade, visando eliminar lideranças a exemplo dos métodos usados pelos reis do
passado.
Se as coisas são cíclicas como acontece com a
moda, é bom ficarmos atentos, nunca esquecendo que centro avante que mete gol
incomoda qualquer zagueiro, e por isso é marcado de perto.
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