Trata-se do meu amigo Furlan! Depois do abraço
saudoso e daquele “como vai à vida”
recíproco, aquelas saudações típicas de um encontro, me contou uma fábula sem
saber ao certo quem era o autor, mas tão sensacional que acabou me inspirando a
compartilhar com os amigos, porque embora meio que engraçada, me permitiu
estender a causa, entendendo ter muito a ver com fatos dessa nossa realidade em
pauta ou em questão. Vamos á fábula então!
O PORCO E O CAVALO: -
Esses dois personagens eram muito amigos e moravam numa fazenda, e aqui na
minha criativa imaginação, já aproveitando o gancho para deixar a história mais
próxima da nossa realidade, ou seja, um pouco mais humana, diria então que os
dois amigos poderiam ser ai, dois colegas de trabalho empregados em qualquer
uma das nossas empresas no Brasil. Enquanto o cavalo levantava de madrugadinha
e trabalhava de sol a sol feito um burro, indo todos os dias fazer entrega do
leite na cidade e pra não voltar com a carroça vazia, já aproveitava para
trazê-la carregada de lixos recicláveis, o amigo porco gozava de alguns
privilégios: Comia o dia inteiro, passava um bronzeador no corpo à base de lama
ou essência de barro, em fim, ficava ali o dia inteiro na fazenda numa náice, (Nice)
comendo bebendo, dormindo, e bem maneiro, só pegando um bronzeado. Depois do
acontecido que descrevo abaixo, na minha análise, até me arrisco a dizer que o
porquinho privilegiado a seu tempo, era um porco que se achava meio que
“mauricinho” mas empático, considerando ter se colocado no lugar do amigo para
lhe dar o seguinte recado: Hei cara! ...Posso levar um papinho contigo? Claro
velho; demorou disse o cavalo ao amigo! Minhas orelhas são grandes assim, para
sempre que quiser falar comigo eu lhe dar ouvidos! Pois éh!,
concordou o porco, e foi então para o fundamento e o conselho. Tenho
visto você nesta situação de trabalho duro, nesse pic de sol a sol, levantando
pra trabalhar e indo dormir quando o dia já está escuro, sem sequer arrumar um
tempinho pra gente jogar conversinha fora, e vou até mais longe ainda amigo,
sem ter tempo até mesmo pra “rangar o seu necessário capinzinho”. De uma
maneira até emocional assim se expressou: Não é por nada não meu amado, mas com
todo seu dinamismo, sua força de trabalho, no meu sentimento, você não passa
mesmo é de um pobre coitado! O cavalo que não era um burro, “parou, raciocinou”
projetou a orelha do lado direito á frente e a esquerda levemente á trás
expressando meio que indignado um... eu acho que é isso mesmo brother, sabe que
você está com a razão? Mas e daí “cumpadi”, o que você acha que eu devo fazer
então? O tempo de amizade de ambos, permitia até um certo relacionamento de
intimidade quanto ao tratamento, quando o porco na intimidade então, disse ao amigo
cavalo: Veja bem Kaka! Há tempos venho pensando, e tenho uma idéia pra lhe dar
mano! Seja bem vinda disse o cavalo, dessa vez com as duas orelhas projetadas á
frente pra não perder nenhuma vírgula sobre o recado. Disse então o porco como
se fosse um experiente consultor de negócios: Amanhã quando você acordar e for
à garagem da roça retirar sua carroça, ao invés de se apresentar forte, alegre,
disposto como é o seu estilo “patriota”, chega lá mancando com uma de suas
patas; não importa qual seja ela, mas o importante, é que você dê a mancada! O
cavalo, que repito, não era burro, “ponderou” a teoria pelo porco fundamentada,
e não deu outra: Chegou para o trabalho mancando e de tal forma, que o filho do
fazendeiro ou então do empresário, não teve outra coisa á fazer, que não fosse
pegar o celular e ligar para o pai, comunicando o triste fato. Pai...,
levantamos tão cedo, mas hoje sinto muito... - o cavalo está mancando tanto que
não vai dar pra ir pro trabalho! O pai, um fazendeiro ou empresário focado
absolutamente nos negócios ou em apenas ganhar dinheiro como é o perfil de
muitos dos nossos empresários, foi muito objetivo, ou então na linguagem
empresarial, foi curto e grosso: Está tudo bem meu filho, só que pra não perder
o seu dia então, aproveite e MATE O PORCO!
PRUDÊNCIA
nesse mercado capitalista, chá de poejo, caldo de galinha não faz mal a
ninguém, muito embora deixo para cada um de vocês a moral da história!????