“Essa casa não é minha e nem é
meu esse lugar”, trecho da poesia da música do grande compositor e cantor
Milton Nascimento, que de forma alguma me tocou como uma destituição de
propriedade, mas que muito pelo contrário, me inspirou a meditar na trajetória
dinâmica da humanidade sobre a terra, batalhão no qual ainda me faço presente.
Estamos numa viagem pra vida ou para a morte! Acredito
assim, muito embora haja quem não concorde. Isso posto a parte, que
responsabilidade hein? Até mesmo os bebezinhos que nascem, tomam carona nesta
caravana de homens que se obrigam a ser devidamente habilitados para conduzir
com segurança a si próprio, assim como, seus nascidos pelo amor ou ainda que
seja pelo vil prazer da carne, de forma que possam conscientemente, aprenderem conjuntamente a fazerem o mesmo trajeto, alongando o trecho no tempo
e espaço, cada qual no momento certo ou
no tempo adequado.
Contudo ser interessante analisar essa corrente de
pessoas por um ângulo que parece ser até meio que filosófico, a razão me
inclina a chamar essa dinâmica da vida, de sistemas integrados.
Sendo assim, é importante
avaliar: Habilitar o homem para a trajetória fundamentado em que? Por quê? E para que? É certo que uma
inteligência incomum atribuída apenas à espécie humana, não nos dá o direito de
argumentar que estamos na terra, principalmente oportunizados a ler essa
matéria formulada letra a letra, palavra a palavra, refletida, repensada, sem
enaltecer tal privilégio, para depois, atribuir tudo isso à mera obra do acaso.
Entendo que para tudo o que acontece na vida, existe uma razão, um propósito; sobre
tudo, pela sabedoria humana que excede ou sobrepõe a inteligência, permitindo respostas
para cada problema quando surge, ou então para as múltiplas necessidades.
Mas o que é um problema então? Penso
que seja uma disfunção, ou seja, é uma não conformidade, uma coisa que descola
do modelo ou então uma fuga do padrão. Cabe enfatizar que padrão pode ser
compreendido como a figura do big bang na Inglaterra, tomado para referenciar
as horas em nível internacional.
Considerando que o certo ou
errado confere-se por um modelo coletivo
devidamente aprovado, qual é o modelo padrão para a sociedade atual que me
parece transitar sem a devida direção? Até que alguma coisa me faça sentir melhor ao
consultar, ou então, que seja descredibilizada quando sobre ela se profere
juramento nos tribunais, ou ainda, seja combatida e desmascarada por nos impor
regra de condutas imorais, sugiro a Bíblia Sagrada à ser adotada como padrão para
modelar atitudes e comportamentos, desde a formação dos pequeninos,
adolescentes e até mesmo a juventude, considerando que é nela que está registrado
fundamento para o modelo social:
“Ensina a criança no
caminho em que deve andar, porque até quando se tornar adulto, jamais se
desviará dele”.
É desnecessário provar que o
adulto que hoje somos, um dia foi uma criança. Se do bebezinho que nasce ao
idoso que morre, um encadeamento de atitudes e fatos se sucedem, podemos citar
que a dinâmica do aprendizado que se dá, pode ser comparado a uma corrente. Penso como fundamental para
a solução, ter consciência do seguinte fato:
“Nenhuma corrente, pode ser mais forte do que o
seu elo mais fraco”.
Na comparação acima
referenciada, pergunto: Onde o elo da corrente está arrebentando, ou aonde a corrente tem se
mostrado fraca?
- Na família?
- Na educação escolar?
- Nos homens públicos que representam o
estado brasileiro?
- Nas atividades que exerço na empresa em que
estou contratado?
Ninguém pode se conformar ou
ficar tranquilo com esse estado de coisas, dizendo que o furo do barco está do
lado dos que sofrem porque possuem menos.
O Brasil é uma plataforma única
e estamos todos no mesmo barco.
Profunda consciência tem a
poesia de TRAVESSIA, tanto que permite refletir a situação nas diversas facetas
da vida. “Essa casa não é minha e nem é meu esse lugar”. Não é uma destituição
de propriedade; ao contrário, invoca a nossa responsabilidade pela certeza de
que os nossos nascidos, aqui continuarão quando a travessia dos idosos estiver
terminada, e na obrigação de fazerem melhor do que cada um fez ou que fizemos
fundamentados na SAGRADA ESCRITURA, padrão INFALIVEL e SUSTENTÁVEL.