7h45 da manhã de sexta; todo mundo acelerando
para chegar rapidinho na última rotatória. No volante minha adrenalina
já estava em alta com o momento da reunião de planejamento estratégico
que a cada segundo chegava, poesia da próxima música que vinha na
cabeça, o celular que nunca cedinhou tocou, impresionante, naquela
momento também tocava. O trânsito era a coisa mais dinâmica
que me acontecia de fato, de onde tirei minha atenção quando nunca
deveria ter tirado; razão que dei uma tremenda fechada numa Montana e o
cara travou as quatro roda na minha frente, engatou uma ré, encostou a
porta do lado direito coladinha com a minha, abriu o vido e teve
vontade de dizer tudo que diz um homem na circunstância quando está
muito bravo. É certo que onde tentou me ultrapassar era uma faixa de
contra mão e cabia meaculpa o que viraira discussão. Me desculpe cara
foi a minha primeira palavra! Argumentou, se fosse uma moto. você teria
derrubado! Minha segunda palavra foi PERDÃO! Da raiva ao riso, o cara me
abençõou com um vai com Deus tão de dentro do peito que me quebrou de
alegria porque o PERDÃO primeiramente quebrou o cara. Não sei quanto a
você; mas exercer o perdão deverá ser o meu mais complexo exercício.
Nenhum comentário:
Postar um comentário