“O sol já se aclarou, a trilha
já encontrei, num bom caminho estou, jamais me perderei!”
Viajando no túnel do tempo, me lembro de um som
pesado de guitarra que embalou esse verso poético, o qual declarava o estado de
espírito de um coração ansioso, que embora tendo o corpo livre, era preso num
vale sombrio, em que o nada era a declaração mais exata de uma cabeça reclinada
sobre um confidente travesseiro. Presumo que Conhecia a liberdade de tudo, porém
era a face de um viver inquieto!
Contemporâneo
e um pouco mais romântico, outra letra
inspirada assim versou: “ O choro pode durar uma noite inteira, mas
a alegria virá, amanhã..., amanhã..., amanhã bem cedo, Deus responderá!
Confirmado
na harmonia das cordas de uma guitarra, o cara declarou ter conhecido a outra
face. Sei lá como foi! Observada, lida, dita, compartilhada,
assistida, não importa a forma; o fato é que para ele o sol se aclarou!
Fui tocado
pela lembrança, e falar da outra face ou impolutamente pronunciar Other Face
como um eco bem distante, me inspira a compor talvez minha próxima música, na
ideologia de inspirar alguém ou então encaminhar mais um, ou até mesmo oportunizar
que amigos compartilhem da face verdadeira de um viver feliz sem a intensidade
dos eclipses da vida que possam surgir, contudo, se vivendo este, que o sol também possa se aclarar.